11/02/2011
- Circle II Circle e Lethal Fear, no Sebastian
Bar
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Sexta-feira,
11 de fevereiro de 2011, uma noite nublada, mas muito
boa para um bom show no Sebastian Bar. Chegamos às
22h00min e, como de costume, fomos muito bem recebidos
por todos os funcionários e organizadores do
evento.
Devido ao fato de ser evento internacional e tratar-se
do grande vocalista Zachary Stevens (ex Savatage), tivemos
a presença de vários órgãos
da imprensa e a segurança reforçada. Nada
anormal ocorreu, e todos que compareceram curtiram realmente
o show sem maiores problemas.

Às
22h40min, entra a banda de Amparo, Lethal Fear, que
como sempre, fez um bom show. Curto, é verdade,
mas foi o suficiente pra mandar o recado. O som estava
um pouco embolado no início, mas na segunda música
já estava bem melhor a voz de Rodrigo. Em dia
muito bom, o vocal estilão Bruce Dickinson e
a banda toda destruindo demais. Com grande presença
de palco, o baixista Paulo Castro agitando do início
ao fim e muito entrosado com o batera que, diga-se de
passagem, estava possuído! E como não
falar de Nelsinho e Vinicius, a dupla de guita mandando
vários solos flamejantes!!!
O show foi bem curto e contou somente com cinco músicas,
mas foram bem escolhidas. Grande destaque para as novas
músicas Time e Burning Wings, que já me
deixaram bem curioso pra ouvir o próximo disco.
Last Crusade com um peso animal e o show foi basicamente
isso - curto mas bem feito. Parabéns a todos
do Lethal Fear! A escolha para a abertura não
poderia ter sido melhor.
Por
volta de 00h15min, entra a grande atração
da noite: o Circle II Circle, banda do grande vocalista
Zachary Stevens. Para muitos, foi a realização
de um sonho poder ver tão de perto esse grande
personagem do Heavy Metal mundial.
Logo de abertura já mandaram ver a música
título do novo disco, Consequence of Power, com
o bar agora bem cheio, e o público agitando muito.
É impressionante o carisma que esse vocalista
tem do início ao fim do show. Ele realmente se
divertiu tocando.
Suas primeiras palavras com o público e ele já
manda ver o que acho ser a frase favorita dele em português:
“ Du caralho!” – frase que todos em
coro começam a gritar.
O
show segue com a maravilhosa Take Back Yesterday. A
formação atual do Circle é de matar,
agora contando com apenas uma guitarra... como o próprio
Zack disse, ficou muito melhor.
O ponto alto do show foi a execução de
Edge Of Thorns, lembrando seus tempos no Savatage. Pra
mim, que na época não pude ver o grande
Savatage tocando, foi demais. Zack mal pôde cantar
a música, pois todo o público cantou junto
- não tem como ficar calado diante de um clássico
desse. E a noite prometia mais lembranças dos
bons tempos de Savatage.
Zack sempre brincando muito com o público e claro,
com as garotas, não parava um minuto, sempre
tomando cerveja - isso sim é ser Du Caralho.
O baixista Paul Michael Stewart às vezes também
ia à frente e sempre com um sorriso brincou muito
com o público. Zack até ganhou cervejas
da galera durante o show!
Como havia dito que teríamos surpresas, lá
veio mais uma, Tauting Cobra, só pra levar a
galera ao delírio, e novamente e todos em uníssono
cantaram junto.
Mais
tarde, mais um clássico, a faixa título
do primeiro disco Watching in Silence, que realmente
incendiou o público. E pra matar, lá vem
a banda mandar mais uma do Savatage - He Carves His
Stone, essa foi pra acabar. Zack mostrou que os 44 anos
não estão pesando na voz, e mandou uns
agudos animais.
Zack e a banda toda se retiraram do palco, e somente
o baterista Johnny Osborn voltou para fazer um super
solo de bateria, que ao final cede lugar para o outro
baterista da banda: Zachary Stevens, que continua tocando
o solo e agora a banda toda no palco novamente para
Paul cantar T.N.T, do AC/DC, que ficou muito legal.
Zack parecia possuído na bateria, todos agitando
muito diante desse clássico.
O show terminou assim, com todos satisfeitos em mais
uma vez poder presenciar uma grande atração
internacional e perto de casa em um bar que oferece
o suporte necessário, com segurança e
bom atendimento. Zack voltou junto com a banda para
a famosa sessão de fotos (a minha está
garantida, junto com o autógrafo), e mesmo tendo
visto muitos shows grandes, posso garantir que esse
foi um dos melhores da minha vida.
Parabéns ao público que agitou demais
e foi educado, ao bar que deu boas condições
a todos da imprensa para a realização
do trabalho, e claro, às duas bandas que foram
de matar!
Kadu Painkiller
Vocal do JawBreaker
(Judas Priest cover)
Colaborador Metal Rise