11/09/2009
- Matanza e Cerkelétrica, no Hammer
Rock Bar
No
dia em que era celebrado o oitavo ano do fatídico
11 de setembro, tivemos no HAMMER ROCK BAR o show de
uma das mais bem sucedidas bandas do rock nacional nos
últimos anos, o MATANZA, que tocou pela segunda
vez no bar e teve como banda convidada o CERKELÉTRICA.
Diferente
dos últimos eventos metálicos realizados
na região, esse show estava realmente lotado,
com um público bem grande indo ao Hammer conferir
a apresentação dos cariocas.
Dentro
do bar o calor era enorme, assim como a ansiedade dos
presentes para o começo das apresentações,
que se deu logo após a meia noite.
Tocando
um autêntico “rock pesado”, o CERKELÈTRICA
cumpriu com louvor seu papel de aquecer o público.
Prestes a comemorar o quinto ano de vida, a banda faz
um som bastante pesado com influências que vão
desde o new metal até o thrash, passando também
pelo punk e hardcore. Os integrantes conseguem colocar
uma cara própria em suas músicas, que
faz com que mesmo não sendo totalmente original,
o som da banda ao menos é bastante pessoal. No
começo a resposta dos presentes foi um pouco
fria, mas com o passar do show a maioria se identificou
com a banda e agitou bastante ao som de músicas
como Revolta, Insegurança e Favela. Destaque
para a performance do vocalista Wallace e para o veterano
multibandas Cris, um puta batera preciso e que bate
com muita força nas peles e pratos de seu kit.
Findado
o show do Cerkeletrica, o público já começou
a se agitar para o início da apresentação
do MATANZA e após uma espera de aproximadamente
30 minutos, eis que os ‘canalhas’ cariocas
sobem ao palco para fazer o que sabem de melhor, som
porrada na orelha!!! Quem já assistiu a um show
deles sabe o que esperar: músicas rápidas
e barulhentas, tocadas com muita garra e urgência,
sem espaço para requintes ou perfumarias e uma
performance de palco bem energética com destaque
para o viking brazuca Jimmy, um frontman sui generis
que mesmo não falando muito e não sendo
simpático com o publico, tem todos os presentes
na mão desde o início do show. Os demais
integrantes cumprem muito bem suas funções
com destaque para o baixista China, também integrante
da banda de black metal Enterro.
Ao vivo, o “countrycore” do conjunto ganha
bastante em velocidade e peso, que faz com que as apresentações
do grupo sejam extremamente energéticas e empolgantes,
levando os presentes a agitar durante o show inteiro,
seja nas rodas ou cantando junto à banda. Nesse
quesito as apresentações da banda têm
uma atmosfera bem punk. Guardadas as devidas proporções
é mais ou menos igual ao que o Ramones fazia
nos shows, nos quais imprimia uma dose extra de velocidade
e energia ás músicas de seus registros
fonográficos.
Com
relação ao set list, eles tocaram sons
de todos seus lançamentos oficiais, entre eles
as já clássicas O Chamado do Bar, Clube
dos Canalhas, Bom é quando faz mal, Eu não
gosto de ninguém, Interceptor V6, Matarei, Maldito
Hippie sujo e A Arte do Insulto.
O
grupo carioca tocou por aproximadamente uma hora, e
novamente deixou uma boa impressão para os que
puderam conferir seu poder de fogo ao vivo. Foi uma
bela noite de rock n roll no Hammer Rock Bar, no qual
as duas bandas não deixaram a temperatura, já
alta , cair nem um minuto.
Daniel
Beraldo
Grupo Metal Rise